A Inteligência Artificial é muito mais do que simples algoritmos – ela envolve um alto grau de criatividade, de raciocínios verbais e lógico-matemáticos, e de uma aproximação com a Filosofia não somente por seus aspectos éticos mas também ligados à filosofia da ciência (incluindo as noções de evidência, verdade e causalidade).
Especialistas afirmam que a IA é a próxima revolução industrial, trazendo mudanças tais como a eletricidade fez décadas atrás. A cada mudança maciça desse tipo é importante que as crianças e jovens recebam a educação certa para se prepararem. Um relatório do Fórum Econômico Mundial indicou que grande parte das empresas planeja adotar análises de Big Data até 2022, integrar a IoT (Internet das Coisas), explorar mercados através de aplicativos e utilizar aprendizado de máquina e computação em nuvem.
A pedagogia deve levar tudo isso em conta – todos os estudantes precisam ser capazes de reconhecer a IA e sua influência nas pessoas e sistemas, e serem proativos como usuários e cidadãos.
Em nossa contribuição ao Pint of Science Brasil (edição de Jundiaí-SP), converso com Walter Carnielli sobre o projeto “Inteligência Artificial: da Lógica às Humanidades”, onde buscamos desenvolver nos estudantes e professores habilidades e competências atreladas à resolução de problemas por meio da elaboração e construção de dispositivos automatizados e robóticos, além da criação de algoritmos e programas lógicos, como bases para o fomento do interesse pela Inteligência Artificial (IA) e entendimento de suas implicações sociotécnicas, incluindo seus impactos éticos. Confira abaixo!
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